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Foto do escritorSara Melca

O que é Tarô?

Atualizado: 17 de set. de 2022

substantivo feminino

  1. OCULTISMO suposta arte de adivinhar pela interpretação e leitura de cartas de jogar.

A imagem mostra cinco cartas do Baralho Cigano de Santa Sara em cima de uma palma da mão, com folhas verde musgo embaixo. O baralho possui a imagem de Santa Sara, que está em um cenário de montanha verde e céu azul. A Santa possui pele negra, cabelos pretos, túnica branca e manto azul.

Os Tarôs e Oráculos são ferramentas que possuem o poder de “mostrar o futuro” e auxiliar no processo de autoconhecimento. A prática é usada há milênios por diversos povos como ferramenta de descoberta sobre si mesmo e até sobre o que pode estar por vir.

É importante ressaltar que Oráculos não preveem futuros e, sim, manifestam tendências e possibilidades dentro da realidade que seu inconsciente aponta no momento.


Lidamos constantemente com o livre arbítrio, além de sermos co-criadores da nossa própria realidade; as ferramentas de autoconhecimento são uma chave para que alteremos ou intensifiquemos a energia que queremos em cada área das nossas vidas. Nada é imutável; nós mesmos mudamos constantemente, e em consequência podemos direcionar o futuro para onde desejarmos.


Não existe, até hoje, estudo probatório sobre porque a cartomancia (estudo das cartas) é capaz de nos trazer tantas respostas e tanto entendimento ao longo dos anos.


Sobre baralhos e o chamado “merecimento”


Existem diversos tipos de baralho e todos possuem maneiras diferentes de nos levar às mesmas respostas.


O método de utilização é, quase sempre, semelhante: Você embaralha as cartas, mentaliza o que quer saber, escolhe-as e, de acordo com o seu merecimento, de forma que soa misteriosa e de manifestação do seu mental, as cartas lhe trazem a resposta que você merece saber.

O chamado merecimento não é sobre quem é melhor ou pior, até porquê, isso não existe. O merecimento é sobre o momento da sua vida, e também sobre a sua capacidade, naquele momento, de compreender o que lhe foi dito.


O chamado merecimento não é sobre quem é melhor ou pior, até porquê, isso não existe. O merecimento é sobre o momento da sua vida, e também sobre a sua habilidade, naquele momento, de compreender o que lhe foi dito.


Baralhos e religião


Cada pessoa, como taróloga, tende a se conectar com cada baralho de forma intuitiva; assim como tudo no mundo espiritual.

Nem toda taróloga possui religião espiritualista, algumas, não possuindo nenhuma religião.

A única exigência para ler o Tarô é: sentir-se conectada com ele. E, claro, estar disposta a estudá-lo.


Mesmo que algum baralho venha a possuir símbolos religiosos; agora, citando o site Personare (matéria de: Leo Chioda): “toda e qualquer crença é de responsabilidade de quem as interpreta, nunca das cartas em si. Porque se há uma verdade no mistério que envolve e até mesmo define o Tarot, é que ele é um recurso para que confiemos cada vez mais em nós. Ele aposta todas as fichas na nossa própria capacidade de levantar a cabeça, dar a volta por cima e aprender com o que nos acontece, sem precisar culpar as pessoas ou a vida como algumas pessoas fazem.

O grande poder de um instrumento como o Tarot está na capacidade de tornar claro o que está no nosso caminho – tanto as pedras quanto as oportunidades de sucesso. E para obter esse poder, é indispensável ler, reler e ouvir atentamente o que as cartas têm a dizer. E elas sempre dirão tudo aquilo que precisamos saber. Basta atenção, humildade e aceitação, as três condições de um discípulo diante de um mestre.”



Oráculo ou Tarô?

Vou citar um texto do blog Pachamanas que considero de grande objetividade sobre o assunto:

“Oráculos são qualquer ferramenta para canalização de mensagens do astral. Runas, búzios, leitura de folhas de chá, entre outros métodos de conexão são considerados oráculos. Eles também podem ser intermediários humanos – nos primeiros tempos da adivinhação os consulentes se dirigiam ao oráculo (que era canalizado por uma pessoa), faziam suas perguntas e aguardavam que ele sonhasse com as indicações.”


Concluindo: “Todo Tarô é um Oráculo, mas nem todo Oráculo é um Tarô”.




Taróloga ou Cartomante?

Em sumo, a cartomancia estuda os baralhos comum e cigano, enquanto o tarô possui uma gama maior de cartas disponíveis para interpretação.

A cartomante tende a ser a que “prevê o futuro” enquanto a taróloga a que auxilia no processo de autoconhecimento.

A taróloga pode ser os dois, de acordo com a necessidade e merecimento (o momento atual e estar pronto para entender a mensagem) do consulente (é o meu caso).



Com qual baralho eu trabalho?

Eu faço a leitura através do Baralho Cigano, canalizado por Marie-Anne Adelaide Lenormand (e, no caso do meu, redesenhado por Rosalinda da Matta com os mesmos significados).

Nascida em 1772, Madame Lenormand era estudiosa de Astrologia, Cabala, Tarô, Numerologia, dentro outras ferramentas do mundo místico, mágico e psíquico. Era profunda conhecedora dos naipes dos baralhos conhecidos como “tradicionais” e alinhou e adaptou seu conhecimento, com autorização do Povo Cigano, à tradição que eles traziam, lendo suas cartas de gravuras e significados próprios.

Sendo assim, são 36 cartas (que possuem uma imagem de Santa Sara, padroeira dos Ciganos, na parte de trás) com significados duplos e a interpretação se dá de forma tanto didática quanto intuitiva enquanto interpreto as cartas que surgirem.


Os poderes e cultura do Povo Cigano sempre foram tão grandiosos quanto misteriosos e, por isso, conhecemos tantas histórias sem a certeza do que pode ser real. É um Povo que honra hierarquias, ancestralidade e herança; não permitindo que os demais saibam do que ocorre no seio da família.



E é isso, estrelinhas de Luz! Esse texto foi adaptado de parte do conteúdo dos antigos atendimentos e eu espero que tenha elucidado no coraçãozinho de vocês um pouco mais sobre essa ferramenta mágica.

Luz à todes. E paz de Deus.


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